Três palavras muito breves:
A primeira é naturalmente para Deus, a quem tudo devo: o que
sou; o dom da vida; o dom fé e todos os dons que eu imerecidamente recebi.
A segunda é para o nosso bispo, Sr. D. Manuel, que quis
confiar-me mais esta tarefa, e à qual quero responder da melhor forma: Com
responsabilidade, Lealdade e serviço.
A terceira é para todos vós. Nela incluo também o nosso
pároco, o pe. Manuel Domingos, com quem quero ter uma ligação sempre muito
próxima.
E caros irmãos e irmãs, há uma razão superior que nos
congrega, ou à volta da qual nos movemos e existimos: essa razão chama-se Jesus
Cristo. Este Jesus que nos deu o maior exemplo de obediência, fazendo sempre a
vontade do Pai.
E é neste exemplo de Jesus que percebemos também a
importância do sentido de comunidade; a importância do “todo” da comunidade,
mas também a importância de cada membro em particular.
Sentido este, que nos dá também a noção de que pertencemos a
uma igreja diocesana. Nós não somos comunidades isoladas; vivemos e existimos
em comunhão com toda a igreja diocesana.
Daqui resulta que toda a nossa acção pastoral tem de estar
ligada à nossa igreja da Guarda… Este, é um princípio básico para uma comunhão
mais eficaz com toda a Igreja de Cristo.
Só assim conseguiremos cumprir o grande objectivo da Igreja:
Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja
discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela
Eucaristia, fazendo-o sempre à maneira do Senhor Jesus: com opção preferencial
pelos pobres, para que todos tenham vida.
Palavras proferidas à assembleia das Paróquia de Peraboa e Ferro em 27 de Setembro de 2015